A ENTRADA em circulação dos veículos articulados na região do Grande Maputo é um processo que vai durar, pelo menos, cerca de nove meses, segundo o presidente do Conselho de Administração da Agência Metropolitana de Transportes (AMT), António Matos.
Matos explicou que, até Abril, só se terá concluído o processo de adjudicação e não a introdução dos veículos, conforme noticiado por alguns jornais nacionais.
“Nós temos a consciência de que é um processo que, eventualmente, vai durar cerca de nove meses. Pode ser antes, mas isso depende da flexibilidade e também não conhecemos ainda as propostas”, afirmou.
“Quando muito, em Abril só poderá estar terminado o processo burocrático”, acrescentou Matos.
Um outro aspecto não menos importante, de acordo com a fonte, é o facto de se ter prorrogado o concurso, iniciado em Dezembro, por mais 30 dias, isso porque “os concorrentes que nós recebemos todos pediam para se estender o prazo, então fizemos até 16 de fevereiro”.
“Portanto, não é verdade que até Abril teremos os autocarros articulados a circularem”, conclui.
Por sua vez, o administrador técnico da AMT, Armando Bembele, chamou à atenção para o tempo que o processo pode levar no fabrico dos próprios veículos.
“Outra coisa é que o mercado de veículos é por encomenda. Portanto, o processo de fabricação só pode acontecer depois da adjudicação”, considera.
Sobre o projecto do transporte inteligente, lançado em Agosto último, em parceria com o governo sul-coreano, Matos assegurou que até finais de 2024 já terá sido implementada a primeira fase.
“Em finais de 2024 já estará implementado, porque o projecto está feito e agora estamos a conversar com o governo da Coreia do Sul para ver a capacidade de financiamento”, explicou.
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